Onde a semelhança com a realidade não é coincidência...

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Cada vez mais

dormitório.
O pessoal tem tendência a chegar ao dormitório logo pela manhã (depois de grandes noitadas), sempre com pézinhos de lã para não chamar a atenção. Grandes serões contribuem também para a boa disposição. Cervejolas e tal para animar a malta porque isto de estar a estudar até tarde tem que se lhe diga.
Quando o reitor, ou os vice-reitores, resolvem fazer uma visitinha, toda a gente adopta o ar do mais engravatado possível. Olhos abertos e sempre alerta.
Mas nem isso vale para que certos móveis desapareçam das instalações. No outro dia foi a cama do Zeca. Quando chegou ao quarto tinha desaparecido. Simplesmente não estava lá. Foi um corropio a tentar perceber o que tinha acontecido. Não se sabe. Ninguém viu. Pergunto-me claro como é que é possível uma cama desaparecer sem ninguém perceber. Deve ser das cervejolas, anda tudo distraído.

Sem comentários: